Esta é parte de uma série de publicações com perguntas e respostas que a Comissão de Mães, Pais e Responsáveis do CPII Humaitá pretende publicar até o final da campanha para o Consup 2017. Candidatos podem enviar suas respostas para o email paisresponsaveishumaita@gmail.com . O material será publicado em até 24h.
1- Fale
um pouco sobre o que o (a) leva a lançar candidatura ao Conselho
Superior do Colégio Pedro II?
Me
chamo Sherazade Médici, sou atriz e empresária, esposa e filha de
ex alunos do Colégio Pedro II.
Mãe
de aluna desta instituição desde 2015. Minha filha foi aluna do
campus SCII, e atualmente é aluna do campus Humaitá II pelo qual
tenho muito apreço pela direção geral do campus e pela comissão
de pais que atualmente me representa.
Lanço
minha candidatura por observar a carência de união entre os
conselheiros do segmento de responsáveis dentro do Consup e pelo
apelo de alguns pais.
Desde
2015 observo que as vozes do segmento de responsáveis não vem sendo
ouvidas pela maioria dos conselheiros que atualmente nos representam.
Acredito
que o Consup é um órgão democrático e quem ocupa suas cadeiras
tem por obrigação e ética ouvir o anseio daqueles que os elegeram.
Acredito
no ensino público, prezo o ensino laico.
2.
O que acha da participação dos responsáveis no colégio. Há
limites para essa participação?
Acho
a participação dos responsáveis mais que necessária e muito bem
vinda, se o CPII é realmente inclusivo, toda a comunidade escolar
deve estar inserida na história e evolução da instituição,
porém, acredito que existam limites na participação dos
responsáveis, assim como acredito que deva haver limites para a
participação dos alunos (as).
Sempre
clamo por maior participação dos responsáveis dentro dos canais
oficiais e nas reuniões de comissão.
Desde
meu ingresso na instituição busco esclarecer e informar os
responsáveis sobre os assuntos que julgo pertinentes através dos
grupos de internet pois observo uma grande carência na comunicação
oficial de alguns campi, uma ampla dificuldade de conhecimento dos
responsáveis no que tange a dinâmica do site oficial, e por
constatar que através dos grupos de internet é possível obter uma
grande interação, ainda que não seja a interação virtual a mais
adequada.
3. Qual sua opinião sobre as reiteradas greves no CPII?
Amplamente
contra por acreditar que não podemos lutar pelo país prejudicando o
futuro do país.
Desde
2015 observo que nenhuma paralisação do Sindiscope é voltada para
melhorias das condições de trabalho ou salários. São greves
focadas em pautas nacionais e com pouquíssimas adesões de seus
representados.
A
greve deve ser o recurso final, não o único recurso.
A
cada ano de greve o índice de desligamento da instituição cresce e
os índices de reprovação são consideráveis.
4.
No Campus que seu filho estuda, há alguma Comissão ou grupo de
Pais? Caso positivo, você tem proximidade com este grupo?
Sim.
É uma comissão esforçada e totalmente voltada para a
defesa/melhoria da escola e seu alunado. Possuo ampla participação
nas reuniões.
5.
Como você vê a representação democrática dentro do Colégio
Pedro II? Como conselheiro (a), acredita que seu voto dentro do
Consup deverá demonstrar a vontade da maioria dos seus pares ou de
uma minoria com a qual você possa se identificar?
Vejo com muito respeito e simpatia a representação democrática almejando para ela perdure.
Como
conselheira do segmento de responsáveis devo prezar pelo anseio da
vontade da maioria sem jamais desrespeitar ou desconsiderar os
anseios da minoria.
6.
Você já participou de alguma reunião do Consup como ouvinte? O que
achou?
Sim.
Observei que muitos representantes prezam por interesses
particulares, outros defendem minorias com as quais se identificam, e
poucos são realmente democráticos.
Me
incomoda demais o fato do número de segmentos institucionais serem
desleais frente à representação de responsáveis e egressos.
Sendo
o Consup um órgão democrático, acredito que não poderíamos ter
13 votos corporativos, mais 4 do corpo discente que em 99% das
reuniões acompanha os votos dos segmentos institucionais. Ou seja,
temos 17 votos corporativos, contra 4 de responsáveis e 2 de
egressos.
7.
Como você vê os adiamentos de reuniões do Consup por falta de
quórum?
Vejo
como uma clara manobra política.
8.
Se você pudesse mudar algo no Consup, o que seria?
Acredito
que toda a logística do Consup hoje é voltada apenas para a
disponibilidade dos funcionários da instituição.
Gostaria
que houvesse uma mudança dessa dinâmica como por exemplo uma
alternância de horários, reuniões em sistema de rodízio entre os
campi e não somente no prédio da reitoria, possibilidade de
participação por vídeo conferência, dentre outras possibilidades
de mudança para maior integração e interação com a comunidade
escolar.
Buscarei
mudanças em seu regimento interno, assim como o respeito por suas
regras e execução de suas sanções disciplinares.
9.
No Consup estão previstas reuniões Ordinárias bimestrais e
Extraordinárias sempre que necessário. Na prática, porém,
rotineiramente têm sido marcadas reuniões quinzenalmente, às vezes
até semanalmente. Acredita estar preparado para esta rotina de
reuniões?
Acredito
que ausências por diversos motivos sempre possam existir, porém, os
suplentes sendo respeitados e podendo realmente fazer uso de sua
representação, muito seria melhorado e os titulares não seriam
sobrecarregados com as constantes reuniões.
10.
Que pensa da mobilização de responsáveis com vistas a debater um
novo calendário para o ano letivo de 2017, pleito em trâmite no
Consup atualmente?
Amplamente
a favor.
Sou
ferrenha defensora desse debate e participo ativamente da coleta de
assinaturas do abaixo assinado que pede pela aceitação dessa nova
proposta.
A
vida escolar do aluno deve ser o centro desta discussão, o aluno
deve por ética ser o protagonista do calendário.
11.
Quais são suas propostas, que podem ser levadas ao Consup em
2017-2018, que sejam demandas de responsáveis ou alunos do CPII?
Novo
calendário escolar 2017
Exigência
do respeito ao uniforme.
Melhorias
estruturais.
Melhorias
na comunicação com os responsáveis.
Sesop
mais atuante.
Redução
dos impactos causados pelas greves aos alunos.
Reuniões
com a reitoria.
Maior
circulação entre os campi de atividades culturais.
Maior
incentivo de projetos culturais/científicos pelas coordenações de
matérias.
Discrepância
nos rankings educacionais entre os campi.
Resgate
da tradição do hino.
Necessidade
de eventos extraclasse.
Dentre
muitas outras.
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