quarta-feira, 10 de maio de 2017

Consup 2017 - Candidata Sherazade Médici




Esta é parte de uma série de publicações com perguntas e respostas que a Comissão de Mães, Pais e Responsáveis do CPII Humaitá pretende publicar até o final da campanha para o Consup 2017. Candidatos podem enviar suas respostas para o email paisresponsaveishumaita@gmail.com . O material será publicado em até 24h.

1-  Fale um pouco sobre o que o (a) leva a lançar candidatura ao Conselho Superior do Colégio Pedro II?

Me chamo Sherazade Médici, sou atriz e empresária, esposa e filha de ex alunos do Colégio Pedro II.
Mãe de aluna desta instituição desde 2015. Minha filha foi aluna do campus SCII, e atualmente é aluna do campus Humaitá II pelo qual tenho muito apreço pela direção geral do campus e pela comissão de pais que atualmente me representa.
Lanço minha candidatura por observar a carência de união entre os conselheiros do segmento de responsáveis dentro do Consup e pelo apelo de alguns pais.
Desde 2015 observo que as vozes do segmento de responsáveis não vem sendo ouvidas pela maioria dos conselheiros que atualmente nos representam.
Acredito que o Consup é um órgão democrático e quem ocupa suas cadeiras tem por obrigação e ética ouvir o anseio daqueles que os elegeram.
Acredito no ensino público, prezo o ensino laico.

2. O que acha da participação dos responsáveis no colégio. Há limites para essa participação?

Acho a participação dos responsáveis mais que necessária e muito bem vinda, se o CPII é realmente inclusivo, toda a comunidade escolar deve estar inserida na história e evolução da instituição, porém, acredito que existam limites na participação dos responsáveis, assim como acredito que deva haver limites para a participação dos alunos (as).
Sempre clamo por maior participação dos responsáveis dentro dos canais oficiais e nas reuniões de comissão.
Desde meu ingresso na instituição busco esclarecer e informar os responsáveis sobre os assuntos que julgo pertinentes através dos grupos de internet pois observo uma grande carência na comunicação oficial de alguns campi, uma ampla dificuldade de conhecimento dos responsáveis no que tange a dinâmica do site oficial, e por constatar que através dos grupos de internet é possível obter uma grande interação, ainda que não seja a interação virtual a mais adequada.

3. Qual sua opinião sobre as reiteradas greves no CPII?
Amplamente contra por acreditar que não podemos lutar pelo país prejudicando o futuro do país.
Desde 2015 observo que nenhuma paralisação do Sindiscope é voltada para melhorias das condições de trabalho ou salários. São greves focadas em pautas nacionais e com pouquíssimas adesões de seus representados.
A greve deve ser o recurso final, não o único recurso.
A cada ano de greve o índice de desligamento da instituição cresce e os índices de reprovação são consideráveis.

4. No Campus que seu filho estuda, há alguma Comissão ou grupo de Pais? Caso positivo, você tem proximidade com este grupo?

Sim. É uma comissão esforçada e totalmente voltada para a defesa/melhoria da escola e seu alunado. Possuo ampla participação nas reuniões.

5. Como você vê a representação democrática dentro do Colégio Pedro II? Como conselheiro (a), acredita que seu voto dentro do Consup deverá demonstrar a vontade da maioria dos seus pares ou de uma minoria com a qual você possa se identificar?

Vejo com muito respeito e simpatia a representação democrática almejando para ela perdure.
Como conselheira do segmento de responsáveis devo prezar pelo anseio da vontade da maioria sem jamais desrespeitar ou desconsiderar os anseios da minoria.

6. Você já participou de alguma reunião do Consup como ouvinte? O que achou?

Sim. Observei que muitos representantes prezam por interesses particulares, outros defendem minorias com as quais se identificam, e poucos são realmente democráticos.
Me incomoda demais o fato do número de segmentos institucionais serem desleais frente à representação de responsáveis e egressos.
Sendo o Consup um órgão democrático, acredito que não poderíamos ter 13 votos corporativos, mais 4 do corpo discente que em 99% das reuniões acompanha os votos dos segmentos institucionais. Ou seja, temos 17 votos corporativos, contra 4 de responsáveis e 2 de egressos.

7. Como você vê os adiamentos de reuniões do Consup por falta de quórum?
Vejo como uma clara manobra política.

8. Se você pudesse mudar algo no Consup, o que seria?

Acredito que toda a logística do Consup hoje é voltada apenas para a disponibilidade dos funcionários da instituição.
Gostaria que houvesse uma mudança dessa dinâmica como por exemplo uma alternância de horários, reuniões em sistema de rodízio entre os campi e não somente no prédio da reitoria, possibilidade de participação por vídeo conferência, dentre outras possibilidades de mudança para maior integração e interação com a comunidade escolar.
Buscarei mudanças em seu regimento interno, assim como o respeito por suas regras e execução de suas sanções disciplinares.
   
9. No Consup estão previstas reuniões Ordinárias bimestrais e Extraordinárias sempre que necessário. Na prática, porém, rotineiramente têm sido marcadas reuniões quinzenalmente, às vezes até semanalmente. Acredita estar preparado para esta rotina de reuniões?

Acredito que ausências por diversos motivos sempre possam existir, porém, os suplentes sendo respeitados e podendo realmente fazer uso de sua representação, muito seria melhorado e os titulares não seriam sobrecarregados com as constantes reuniões.

10. Que pensa da mobilização de responsáveis com vistas a debater um novo calendário para o ano letivo de 2017, pleito em trâmite no Consup atualmente?
Amplamente a favor.
Sou ferrenha defensora desse debate e participo ativamente da coleta de assinaturas do abaixo assinado que pede pela aceitação dessa nova proposta.
A vida escolar do aluno deve ser o centro desta discussão, o aluno deve por ética ser o protagonista do calendário.

11. Quais são suas propostas, que podem ser levadas ao Consup em 2017-2018, que sejam demandas de responsáveis ou alunos do CPII?

Novo calendário escolar 2017
Exigência do respeito ao uniforme.
Melhorias estruturais.
Melhorias na comunicação com os responsáveis.
Sesop mais atuante.
Redução dos impactos causados pelas greves aos alunos.
Reuniões com a reitoria.
Maior circulação entre os campi de atividades culturais.
Maior incentivo de projetos culturais/científicos pelas coordenações de matérias.
Discrepância nos rankings educacionais entre os campi.
Resgate da tradição do hino.
Necessidade de eventos extraclasse.
Dentre muitas outras.



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