sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Ata de reunião da comissão - 18/11/2015

Reunião da Comissão de Pais e Responsáveis do Humaitá com responsáveis
Data: 18/11/2015
Membros da comissão presentes: Marcia Cristina, Maria Paula, Carla e Fabrício
Marcia inicia a reunião propondo que façamos uma avaliação do ano de 2015 e depois se estabeleçam estratégias para 2016. Aborda a necessidade do engajamento de novos pais na Comissão para que ações sejam desenvolvidas. O atual cenário é de muita demanda e poucos membros atuando dentro da Comissão.
Foi apresentada também a possibilidade de uma Associação única, que reúna todos os campi, tendo em vista a aproximação de demandas através do diálogo e de espaços de discussão como a Reunião Intercampi ocorrida no último dia 14 deste mês, na qual foram deliberadas propostas que serão encaminhadas ao reitor e, no que cabe, ao Consup, através da representante Vanessa.
Carla relata a importância de se pensar na formação de uma Associação com a finalidade de uma melhor representação em demandas judiciais, por exemplo.
Dois responsáveis presentes questionaram a atuação da Comissão e disseram identificar um afastamento das questões do campus. A mesma responsável também levantou a necessidade de se desenvolver um trabalho com o setor Sesop, pois segundo ela, o setor apresenta muitos problemas, com um trabalho sem efeito importante dentro do campus H2.
Foi demonstrado que em todas as reuniões entre a Comissão e as Diretoras do Humaitá I e II, cujas atas encontram-se disponíveis no blog da Comissão, a prioridade foi a proposta de melhorias e ações voltadas ao campus do Humaitá, no caso, H2 pertinente ao questionamento.
Pontuamos as demandas apresentadas à direção do H2 na última reunião:
  1. Avaliação e retorno da reunião com chefe de Departamento de Ed Física e Coordenadora de Educação Física com responsáveis;
  2. Necessidade de um trabalho de incentivo e participação nas olimpíadas por matéria;
  3. Reestruturação e modernização do blog do H2;
  4. Apresentação de um levantamento do desempenho do H2 no Enem nos últimos 10 anos e pedido de um projeto que dê apoio aos alunos nesta fase, com simulados, aulas de apoio ao Enem e apostilas de exercícios;
  5. Levantamento de problemas estruturais do Campus e possíveis soluções;
  6. Levantamento de materiais que estão faltando no Campus e realização de uma campanha de doação de resmas de papel A4;
  7. Necessidade de projetos que tratem do bom uso do que é público, drogas e outros problemas recorrentes.
  8. Envolvimento de alguns professores e faltas.
Em continuação, foi informado aos responsáveis presentes o conteúdo dos debates ocorridos na reunião Intercampi, cuja convocação para participação foi feita por todos os canais de comunicação desta Comissão.
A partir do questionamento da responsável, abriu-se uma discussão sobre o setor Sesop, na qual se levantou a importância de mudanças no setor, na forma de atuação dos profissionais e também na necessidade de construção de projetos voltados aos alunos. A responsável propôs que seja feito estudo sobre as atribuições do setor Sesop, mas não houve designação de responsável para a condução do trabalho.
Foi levantada a possibilidade de serem eleitos três temas recorrentes no dia a dia escolar e que não tenham sido objeto de debate na reunião Intercampi e que tais temas sejam submetidos a uma enquete, com possibilidade de votação por todos os pais inscritos na Comissão, por meio da utilização de ferramentas da internet especializadas em pesquisa virtual.
O tema poderia ser o principal foco da Comissão em 2016, sem prejuízo do tratamento de outras demandas pontuais que viessem a surgir ao longo do período.
Para viabilizar tal votação, todos os presentes na reunião concordaram que os membros da Comissão poderiam sugerir 3 temas cada um e, dentre estes, os 3 temas que fossem mais mencionados seriam objeto de uma enquete entre os responsáveis cadastrados no email da  Comissão.
Foi dito que, após a circulação da ata, seriam solicitados os temas para votação interna e posterior elaboração da enquete.
Ainda foi proposto que seja encaminhado um e-mail a todos os pais inscritos convocando-os a fazerem parte da Comissão e a participar mais ativamente da mesma, explicitando, inclusive, quais as "especialidades" que seriam bem vindas, tais como especialista em internet (blogs, redes sociais), designer e contador.
Em complemento, foram ainda tratados os seguintes assuntos, sem muitos avanços em debates:
  1. Problemas relativos às merendas tanto no campus H1, como no H2. Mudança da empresa responsável. O tema também vem sendo debatido em um GT no Consup visando uma alimentação mais saudável;
  2. Apresentação de conteúdo programático das matérias no início do ano (o tema foi deliberado na reunião Intercampi também e será encaminhado como demanda deliberada e aprovada ao reitor). Importante ressaltar a necessidade de se instrumentalizar isto nos campi H1 e H2. No campus do Engenho Novo a entrega é feita no início do ano aos responsáveis por e mail;
  3. Necessidade de proposta ao Colégio de que seja reimplantado o cargo de Coordenadores por Série para que as demandas pertinentes a cada ano sejam individualizadas e tratadas com maior atenção;
  4. Problemas relacionados a professores que conseguem o apoio do Colégio para fazer mestrado e doutorado, sem que seja perceptível o retorno destes títulos nas práticas pedagógicas.
Por fim, foi relatado que o trabalho na Comissão é de participação e doação, e que por isto novas demandas só poderão ser absorvidas através de novos engajamentos na Comissão, por meio da maior participação de responsáveis na Comissão, os quais possam assumir algumas frentes de trabalho.
A reunião foi encerrada tendo ficado acertado que será viabilizada a realização da pesquisa virtual quanto aos assuntos que serão foco do trabalho da Comissão em 2016, na forma narrada nesta ata e, ainda, que será encaminhado e-mail para  todos os responsáveis cadastrados na Comissão convocando-os a atuarem mais ativamente.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Nova paralisação no dia 17 de novembro?

Nova paralisação no dia 17 de novembro?

Durante este ano de 2015, os servidores do CPII realizaram ao todo 9 dias de paralisação.
Os dias parados não foram chamados de greve pelo fato de não terem ocorrido em dias consecutivos.


Os responsáveis têm apontado a necessidade da reposição dos dias parados desde o começo das paralisações, já que as perdas pedagógicas por conta da descontinuidade do processo de aprendizagem vêm se acumulando ano a ano, com greves consecutivas e quase anuais.


Na penúltima reunião do Conselho Superior do CPII, realizada no dia 09/10/2015, houve a discussão e deliberação favorável pela reposição das aulas em face das paralisações que os servidores realizaram.


Esta semana, no dia 05/11/2015, houve uma nova reunião do Conselho Superior. Um dos conselheiros, representante do segmento dos técnicos administrativos, apresentou documento, abaixo assinado, intitulado Recurso de Votação, informando que alguns servidores, descontentes com o resultado sobre a reposição, queriam que a decisão tomada anteriormente fosse revista. Aqui cabe um parentese: no Regimento Interno do Conselho Superior não consta em seus artigos nada que trate de Recurso de Votação. Ainda assim, o presidente aceitou o pedido. Após defesas  favoráveis e contra a aceitação do recurso, o Conselho Superior do Colégio Pedro II, por meio do voto, rejeitou o documento.
Áudio da reunião:


Nesta segunda-feira, dia 09/11/2015, obtivemos a informação, pela página do sindscope no Facebook,  que houve uma assembleia extraordinária no dia 06/11/2015 , onde foi deliberada uma nova paralisação para o dia 17/11/2015, dia de  provas do Ensino Médio e em meio à semana de reposição e antes da provas dos alunos do Ensino Fundamental II. Assembleia esta cuja pauta não indicava nenhuma discussão sobre mais uma paralisação (a discussão sobre a alteração do calendário escolar foi introduzida no item da pauta análise da conjuntura, argumentando-se que a utilização da reposição estava a serviço de  punir os servidores que participaram das paralisações). Assembleia esta cuja divulgação mal consta do site oficial do sindscope até a data de hoje e que, por relatos, muitos servidores não sabiam que ocorreria, muito menos que seria votada nova paralisação.


A reposição não deveria ser a discussão dos servidores, logo após a saída do estado de greve e o término das paralisações?
Reposição não é punição. Deveria ser entendida como dever.
Há aí uma clara distorção, intencional ou não, da defesa dos responsáveis pelo direito dos alunos.


Mais uma paralisação nos parece uma retaliação à decisão democrática do Conselho Superior, órgão máximo do Colégio Pedro II.
A representante dos responsáveis Vanessa Anacleto leu hoje em mais uma reunião do Conselho Superior um texto  que a Comissão de Mães, Pais e Responsáveis do CPII Humaitá subscreve por entender que retrata a indignação e impotência da maioria de nós,os responsáveis dos campi Humaitá.

Link do texto de Vanessa Anacleto, mãe e representante dos responsáveis no Consup : http://paiscp2humaita.blogspot.com.br/2015/11/quem-vigia-o-vigilante_11.html

Quem vigia o vigilante?

Texto de Vanessa Anacleto, endereçado a todos aqueles que contribuíram para a deliberação de mais uma paralisação de atividades no Colégio Pedro II, marcada para 17/11/2015, lido na reunião do Consup do dia 11 de novembro de 2015*

Vivemos um período de crise. Crise econômica, segundo alguns, política, segundo outros. Há quem defenda ainda a existência de uma crise do princípio de legalidade e crise de autoridade. A crise moral e ética contudo , parece ser a mãe de todas as outras .

Neste contexto, a sociedade exige cada vez mais dos governantes comprometimento com a coisa pública e se ressente quando verifica estarem extrapolados os limites da sua atuação. Sempre que verificamos que o Governo possa ter se valido de subterfúgios para ir contra a vontade da maioria que o elegeu, nos sentimos atingidos.  Os servidores desta instituição cobram do nosso Governo atual , uma postura comprometida com a qualidade de educação e os princípios de legalidade, nem sempre sendo atendidos. Mas, como poderiam? Vivemos tempos de crise .

Durante todo o ano letivo de 2015, as famílias acompanharam os embates entre aqueles que desejavam uma greve geral no Colégio Pedro II e um Governo Federal enfraquecido e incapaz de movimentar-se no cenário político. A tese de greve geral foi derrotada e restaram os dias de paralisação geral nos campi que, somados a outros dias em que alguns campi necessitaram paralisar por questões de estrutura, descumpriram o calendário aprovado no início do ano letivo.

Legitimamente, (mas de que vale a lei em tempos de crise de legalidade?) as famílias vieram a este Conselho bem mais de uma vez requerendo a reposição dos dias parados, sem corte de ponto ou qualquer sanção, mas não obtiveram a devida atenção até o mês de outubro . A ação do Ministério Público foi, neste mesmo Conselho, tratada como incapaz de dar início a um debate legitimo pois, segundo foi dito, O MP não julga nada e assim sendo nada pode cobrar. ( mas quem pode reclamar de tal fala posto que o MP nada mais é que fiscal da lei e a lei em nossos tempos pouco ou nada vale?)

Finalmente, em  outubro, a necessidade de reposição foi reconhecida pelo Conselho Superior e foi dado início à elaboração de um novo calendário para 2015. Em grau de recurso , apresentando sem qualquer argumento novo ou superveniente, o Sindscope, tentou ver aberta a discussão da reposição por entender que havia intenção de punir os servidores paralisados com o novo calendário. A tese do recurso foi derrotada, no dia 5/11, mas isso não parece significar muita coisa em tempos de crise de valores.

Segundo o Sindscope os servidores é que podem dizer se houve ou não perda pedagógica, assim como eles podem decidir se param ou não param. Segundo as famílias existe uma perda pedagógica que se arrasta por reiteradas greves. Os servidores vigiam a si mesmos e a nós, as famílias nada mais resta que , segundo dizem, confiar. Seguimos confiando mas, quem vigia o vigilante? Deveria ser a garantia legal de um calendário mínimo, mas a lei já não parece valer mais. Deveria ser o calendário aprovado por este conselho. Mas este Conselho carece de autoridade. Se daqui em diante todas as decisões do Consup forem igualmente rasgadas, não poderemos reclamar.

A autoridade do Consup que vi representantes de técnicos e professores defenderem tão bravamente em matérias de interesse de seus pares durante o ano de 2015, agora é desrespeitada pelos mesmos segmentos e o pedido das famílias de cumprimento de um formato de calendário aprovado pelo próprio Conselho de nada vale ( Com poderia valer se a crise é de valores ? ) E quando os servidores da área de educação, aqueles que deveriam apontar o caminho, se negam  até mesmo a caminhar, estamos mesmo perdidos. Não se nega o direito da luta por uma educação de qualidade e por isso respeita-se o direito de greve. Pelo mesmo motivo, pede-se o respeito ao direito às aulas.

Diante da realidade da convocação de uma nova paralisação para o dia 17/11 às vésperas das provas e que já rasga o calendário aprovado  há 6 dias atrás, reconheço a aparente vitória daqueles que se colocam em uma queda de braço com as famílias. Sim, esta conselheira reconhece, os senhores são aparentemente mais fortes, reconheço que nada podemos fazer mesmo quando uma paralisação é deliberada sem ao menos constar da pauta da assembleia, reconheço que nada podemos fazer mesmo quando o Conselho Superior decidiu o contrário pois estamos em uma profunda crise que nos coloca nesta estranha situação onde servidores decidem parar não por alguma reivindicação contra o governo federal que nos usurpa qualidade da educação mas simplesmente porque não  desejam trabalhar e sendo a reivindicação e a paralisação dirigidas diretamente às famílias em firme tom de retaliação. O recado moral é bastante claro :  as regras só servem para os outros. 

*Vanessa Anacleto é representante do segmento de pais no Conselho Superior do Colégio Pedro II

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Reposição de Aulas




 Em atendimento ao Memorando 0524/2015 da Pró-Reitoria de Ensino, as Direções dos Campi Humaitá I e II enviaram as planilhas das aulas não ministradas no primeiro semestre letivo em razão das paralisações. As planilhas correspondentes a cada segmento encontram-se disponíveis abaixo.





 Ensino Médio do turno da noite

 
   Até o presente momento, incluindo as paralisações do segundo semestre, foram 9 dias letivos sem aula, totalizando 40,5 horas.

Dias de paralisações: 

15/4
29/5
9/6
18/6
25/6
1/7
12/8
1/9
25/9

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Reposição de Aulas

Dias sem aula devido às paralisações (greves de um dia) e NÃO REPOSTOS - ANO LETIVO DE 2015:
15/4, 29/5, 9/6, 18/6, 25/6, 1/7, 12/8, 1/9
próxima: 25/9
Total de dias letivos perdidos: 8 dias
Total de horas/aula perdidas: 36 horas
Dias repostos: ZERO

Determinação do Reitor: http://www.cp2.g12.br/.../2015/Jun/comunicado%20n07.PDF
Em defesa da educação pública
Contra a precarização
#cadeareposiçaoCPII
REPOSIÇÃO IMEDIATA

domingo, 13 de setembro de 2015

Reunião com o Chefe de Departamento de Educação Física no Humaitá II



Áudio de Reunião do Consup sobre alimentação na escola

    Na reunião do Conselho Superior do dia 28/08/2015 houve um debate importantíssimo sobre a questão da alimentação dentro do Colégio Pedro II.

    A partir do instante 1:57:00, você poderá conferir a fala da representante dos responsáveis,  Luciana Zanetti, sobre contrato irregular da cantina.

   A partir de 2:10:00, há a apresentação da  representante dos responsáveis, Vanessa Anacleto,  sobre alimentação e tendência à obesidade com alimentos oferecidos pela escola e cantinas.